Apesar de ambos estarem relacionados à segurança no trabalho, EPI e EPC têm funções distintas. Enquanto o EPI (Equipamento de Proteção Individual) protege o trabalhador diretamente, o EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) visa proteger todos os envolvidos em determinada área de risco.

Os EPCs são barreiras físicas ou sistemas que eliminam ou reduzem o risco na origem. Exemplos incluem guarda-corpos, ventilação exaustora, sinalização de segurança, chuveiros de emergência e enclausuramento de máquinas. Já os EPIs são os capacetes, luvas, protetores auriculares, entre outros.

Segundo a hierarquia de controle de riscos, os EPCs devem ser priorizados, pois agem na fonte do perigo. O EPI entra em cena quando não é possível eliminar totalmente o risco ou quando é necessário proteção adicional para atividades específicas.

É importante destacar que os dois tipos de equipamento devem atuar de forma complementar. Em muitos casos, um EPC reduz o risco, mas não o elimina — e aí o EPI garante a proteção final do trabalhador.

Portanto, uma gestão eficiente de segurança deve envolver a implementação de EPCs em conjunto com o fornecimento e uso correto dos EPIs. Essa combinação é o que traz melhores resultados em prevenção de acidentes e cumprimento das normas regulamentadoras.